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Depoimento de testemunhas do caso Décio Sá vazam na internet, diz polícia

By Barra Online -

 Foram divulgados na internet, nessa terça-feira (1º), três depoimentos de testemunhas que presenciaram a execução do jornalista Décio Sá em um bar na Avenida Litorânea, em São Luís, no dia 23. As testemunhas relataram as características físicas do executor e contam detalhes de como o crime ocorreu.

O secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, confirmou ao G1 que os depoimentos são verdadeiros e lamentou que tenha ocorrido o vazamento na internet. "Os depoimentos são todos verdadeiros, e a publicação deles na internet é bastante prejudicial à investigação e, sobretudo, à segurança dos depoentes. Nós não temos nenhuma dúvida sobre o vazamento. Só queremos saber de onde partiu", afirmou.

Na última sexta-feira (27), o secretário havia decretado sigilo absoluto nas investigações. Segundo ele, informações desencontradas podem atrapalhar o andamento das investigações. Aluísio afirmou, ainda, que é preciso preservar a integridade do assassino, que irá levar a polícia até o mandante do crime, assim que for capturado."Quem executou o jornalista Décio Sá é arquivo vivo. O mandante do crime sabe que, quanto mais nos aproximamos do executor, mais perto estaremos dele", afirmou Aluísio.

Depoimentos
Uma das testemunhas diz ter chegado ao bar por volta das 22h. Segundo ela, o jornalista Décio Sá estava sentado em uma mesa do lado de fora do bar e falava ao telefone. Em seguinda, Décio entrou no bar, foi até ao banheiro e, ao retornar, desligou o celular, colocando-o em cima da mesa, enquanto aguardava para comer uma caranguejada.



A testemunha contou, em depoimento, ter presenciado o momento em que o assassino se aproximou do balcão e colocou a mão na cintura como se fosse tirar uma bolsa para comprar algo. "O assassino sacou de uma pistola e seguiu em direção ao repórter Décio", afirmou.

A testemunha disse que ouviu o momento em que Décio Sá chegou a falar com o assassino: "Ei, rapaz! O que é isso? Não faz isso!".

Outra pessoa que trabalhava no bar no momento do crime contou que o indivíduo era alto com, aproximadamente, 1,70m, moreno, cabelo liso e trajava uma camisa escura e bermuda jeans.

A seguda testemunha disse que, também, percebeu o momento em que o indivíduo colocou a mão na cintura como se fosse tirar a bolsa para comprar alguma coisa no balcão e presenciou que o indivíduo foi em direção a Décio com a arma em punho. Ela, também, diz ter ouvido Décio Sá afirmar "Que é isso?", declarou.

Uma terceira pessoa que teria presenciado o momento em que o assassino desceu da moto e subiu a duna na Avenida Litorânea relatou as características físicas do executor do crime.

Segundo a testemunha, o homem era da "cor moreno claro, parecido com um índio ou boliviano, cabelo preto, baixinho e bem aparado, com porte físico cheinho, porém não era gordo, apresentava uma barriguinha um pouco acentuada, a altura variada entre 1,75m e 1,70m com idade variando entre 27 e 30 anos. Vestia uma bermuda jeans escura, usava uma camisa preta com uma escrita nas costas", afirmou.

A testemunha pensou que o homem estava indo para as dunas a fim de fazer necessidades fisiológicas, uma vez que segurava algo à altura do abdômem com uma das mãos.
Disse que o homem estava nervoso, olhava para baixo e para os lados. Parecia que estava fugindo de algo e percebeu que, quando o indivíduo chegou no topo das dunas, encontrou-se com dois homens.

Entenda o caso
O jornalista Décio Sá foi morto a tiros por volta de 22h40, em um bar da Avenida Litorânea. De acordo com testemunhas, os suspeitos chegaram em uma motocicleta, executaram o jornalista e fugiram do local.

Em menos de duas horas, a polícia encontrou o cartucho da arma que teria sido utilizada no crime. A peça passou no último dia 25 por uma análise química, que permitirá um resultado mais preciso sobre as impressões digitais do assassino do jornalista Décio Sá.

Qualquer informação sobre os assassinos do jornalista, pode ser passada ao Disque-Denúncia, pelos telefones 3223-5800, na capital, e 0300 313 5800, no interior do Estado. Não é necessário se identificar.


Arte Décio Sá (Foto: Reprodução)

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