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Grevistas do Samu pedirão apoio da população

By Barra Online -


Foto: O Estado
SÃO LUÍS - Representantes do comando de greve da Associação dos Servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Assemus) se reuniram, ontem, para traçar diretrizes para a greve iniciada na quinta-feira, dia 20.... Uma das ações planejadas pela categoria é ir às ruas, na área Itaqui-Bacanga, onde funciona a sede do serviço, para fazer panfletagem e pedir o apoio da população para o movimento a partir de segunda-feira.

Apenas 30% do efetivo continuam assistindo as vítimas de ocorrências comunicadas à central do Samu pelo 192. A triagem de atendimentos ainda permanece, não ultrapassando as 100 ocorrências, quando em um dia normal socorristas e paramédicos costumam atender, em média, 300 pessoas, vítimas de acidentes de trânsito, de mal súbito, entre outras emergências em que nem sempre é necessário deslocamento de ambulâncias.
"O Samu também faz o que chamamos de transporte social. Na zona rural da cidade, em locais onde não existe um posto de saúde ou uma unidade médica, a gente também intervém. As nossas ambulâncias são utilizadas para transportar essas vítimas, levando-as para o centro de saúde mais próximo", explicou o médico Jayron Porto.
Fim de semana - A situação pode ficar mais difícil no fim de semana, quando muitas festas acontecem pela cidade e se percebe, especialmente, aumento no índice de acidentes de trânsito, por causa da combinação de bebida alcoólica, direção e alta velocidade. "Vamos pedir a Deus para que não aconteça nada de grave neste fim de semana. Estamos apenas com três ambulâncias rodando. Não temos condições de atender melhor à população da cidade", disse Fredson Silva, vice-presidente da Assemus.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus), por meio de sua assessoria de comunicação, informou que está montando uma estratégia para amenizar os prejuízos causados pela greve, principalmente neste fim de semana, e que ainda aguarda contato com os representantes do Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais (Sinfusp).
Promessas
Segundo a Assemus, a Semus teria prometido consertar as ambulâncias quebradas em um prazo de três dias, para que o trabalho fosse normalizado, mas muitos dos servidores estão cansados de promessas não cumpridas e do desleixo com a saúde da população. Dos 12 veículos de socorro, apenas metade está sendo utilizada pelas equipes do Samu. Às vezes, esse número se reduz para quatro ambulâncias.
"São muitas as promessas. Eles também prometeram a reforma de um prédio alugado no bairro da Alemanha para ser a nova sede do Samu. Aqui [Itaqui-Bacanga] não é um lugar que facilite o deslocamento das equipes. A versão que nos foi repassada é de que o projeto de reforma tinha sido aprovado, mas que o proprietário teria vendido o prédio", disse Fredson Silva.

Reivindicações

A modernização do sistema de atendimento por telefonia é uma das reivindicações. Segundo a carta aberta divulgada pelos servidores, a maior parte dos atendimentos é feita apenas por telefone, no repasse de instruções. A categoria também reclama de questões como o reajuste dos vencimentos, a isonomia salarial entre trabalhadores efetivos e contratados e ainda a valorização dos condutores socorristas que são registrados como motoristas de veículos leves, mas atuam como técnicos de enfermagem e conduzem um veículo de risco.

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