Três maranhenses conquistaram medalhas no último Campeonato Brasileiro de judô, realizado no Rio de Janeiro.

Vitor Rios, por exemplo, tem apenas 17 anos de idade, mas a dedicação e a experiência no tatame fazem do judoca um atleta de destaque. Rios treina na Academia Monte Branco. Foi dele a primeira conquista para o estado no Brasileiro sub-20.

Vitor Rios ficou com a prata na categoria 55 kg . Mas nada de decepção, pois o vice teve o sabor de uma prazerosa vitória.

- Fui na raça. Estava machucado, mas fui enfrentando cada um e sempre analisando os principais golpes. Não deu (o ouro), mas foi uma luta bonita – declarou Vitor Rios.

Outro medalhista que enche de orgulho o judô maranhense é Thalison Chagas. Ele também tem 17 anos, mas o empenho é tão grande no esporte que não deu outra: na última disputa da categoria 73 kg, Thalison lutou até o fim com um alagoano e também garantiu a prata para.

- Venho muitos anos treinando para chegar em um campeonato de alto nível e acabei conquistando a medalha de prata – comemorou Thalison.

O atleta treina com o professor Emílio Moreira, que diz não ter se surpreendido com o desempenho do judoca na competição.

- A expectativa que tinha era que ele seria vencedor. Acreditava até que ele voltasse campeão. Foi uma competição muito difícil. Ele eliminou vários atletas de alto nível – revelou Emílio Moreira.

No sub-23, faltou muito pouco para o Maranhão conquistar o ouro. Foram três lutas até a grande final. De um lado, um mineiro, e do outro, José Carlos, que ficou com a prata nos instantes finais do duelo. José Carlos lembra que só um golpe, considerado errado pelo árbitro, o desclassificou.

- Foi uma catada de perna. As novas regras da Federação Internacional de Judô dizem que não pode mais catar perna – explicou José Carlos.

O professor de José Carlos, Marquinho Leite, também comemora o grande resultado. Para ele, essa é mais uma demonstração de que as Olimpíadas não são um sonho tão distante.

- Precisaríamos ter um pouco mais de suporte e apoio, até para acompanhá-los nesses eventos e muitas vezes não estou presente e isso faz a diferença – disse Marquinho Leite.

G1/MA